quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Liberta




Às vezes, tenho medo
De saber se haverá futuro
Tenho medo
Que Deus me flagre feliz
E me tire o conforto
Como se fosse demais pra mim

Tenho medo
Desse medo que me deixa ausente
Me rouba a claridade
Me coloca atrás das grades
Junto aos fantasmas que invento

Às vezes, não tenho medo
De me deparar sem um futuro sonhado
De só ter este presente

Não tenho medo e nem temo a incerteza dos dias
Caminho pra um futuro que aos poucos me abraça
Quero que Deus me flagre feliz
E me abençoe por estar saciada
Que me encontre no deleite
Iluminada
Desarmada
Inocente
Liberta pela certeza
De que nada é demais pra mim
Nada!

ɱαгЇS

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