terça-feira, 29 de janeiro de 2008

ASSIM ... SEM COR


Ah desculpa

Desculpa se o tapete está embolado
Se acumulou poeira e ácaros
E tua entrada não pode ser triunfal

Ah desculpa
Se na passarela do tempo
Eu perdi a arte de fazer de conta
Destilei os sonhos
Perdi a mão e o sabor

Ah desculpa
Se você merecia mais que pude
Se o pó de estrelas subiu no mercado
E se a cortina do meu espetáculo
Despencou

Ah desculpa
Você sabe, é humilde meu barco
Acreditar está escasso

Meu templo está feito deserto
Navego

Está meio assim...
Sem cor

ɱαгЇS

Um comentário:

Helenice Priedols disse...

Essa eu já tinha lide e gostado muito.