A CHUVA UMEDECE OS DIAS QUENTES,
EVAPORA OS DIAS MORNOS...
ESPIO DA JANELA
A VIDA QUE RESPINGA
CRISTALINA
PARECE QUE VIBRAVA
LATENTE NO PENSAMENTO QUANDO
LIBERTO
ILUMINA
A ALMA QUASE EM ESTADO
DE SEMENTE
ESCORRE NAS VIDRAÇAS
SE DESENHA
NO ESFUMAÇADO
TUDO É GRAÇA
O CHEIRO DA TERRA É PERFUME QUE
CORRE A VIDA E SOPRA NO ROSTO
UM VENTO COM JEITO DE BRISA
DE REPENTE, SE RETORNA
JUNTO ÀS ÁRVORES QUE
BALANÇAM
IGUALMENTE ÀS
GOTAS QUE PERSISTEM
EM DOCE SINFONIA
MARIS FIGUEIREDO
quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
segunda-feira, 7 de janeiro de 2013
DA TUA CALDA DE AÇÚCAR..
Esquentou
Derreteu
Esfriou
Endureceu
Endureceu
No murro da faca
Quebrou
Quebrou
O olhar que desejou
A boca que
A boca que
Salivou
A alquimia que
A alquimia que
Envolveu
De transformar matéria
De transformar matéria
Um dia, até se brincou...
Na língua
Amoleceu
...
De novo derreteu
Adoçou
Mas depois o que era doce
Acabou
...
De novo derreteu
Adoçou
Mas depois o que era doce
Acabou
Maris Figueiredo
sexta-feira, 4 de janeiro de 2013
LUZES ARTIFICIAIS
Anestesiou-se
na lamúria
Descarregou
Pesada bagagem
Tropeços?
Quedas?
Liberdade?
Onde?
Em que trem as horas roubaram-te?
Só tu mesmo
Artífice da autossabotagem
MARIS FIGUEIREDO
na lamúria
Descarregou
Pesada bagagem
Tropeços?
Quedas?
Liberdade?
Onde?
Em que trem as horas roubaram-te?
Só tu mesmo
Artífice da autossabotagem
MARIS FIGUEIREDO
Assinar:
Postagens (Atom)