quando os sonhos dormem
em falsos acalantos
embalados por desencantos
adormecem os dias mornos
quando os sonhos dormem
de buscar azuis em céus cinzentos
atravessam noite e dia, sonolentos
vivem sem abrir os olhos
quando os sonhos dormem
uma fria rede os balança
congelados, nada esperam
despetalam esquecidos da beleza
que os cercam
dormem também a magia,
as travessuras, os sorrisos, as emoções...
uma neve cobre a alma
de eterno inverno...
flores secam de repente
como orvalhos sem manhãs...
as estações que ficam ausentes
Maris Figueiredo
em falsos acalantos
embalados por desencantos
adormecem os dias mornos
quando os sonhos dormem
de buscar azuis em céus cinzentos
atravessam noite e dia, sonolentos
vivem sem abrir os olhos
quando os sonhos dormem
uma fria rede os balança
congelados, nada esperam
despetalam esquecidos da beleza
que os cercam
dormem também a magia,
as travessuras, os sorrisos, as emoções...
uma neve cobre a alma
de eterno inverno...
flores secam de repente
como orvalhos sem manhãs...
as estações que ficam ausentes
Maris Figueiredo