quarta-feira, 26 de novembro de 2008

DESTINO

Navego nessas águas
Escuras
De tempestades e calmarias

Contemplo o vem e vai das lutas
Rabisco na areia inúmera

Não queira me deter
Que não me destino ao espaço
Das salinas

Nem âncoras
Nem velas

Meu sal é feito
De saudade

Minha alma é feito
barco que se inunda

ɱαгЇS

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