Eis que o amor não chega
Tal qual água
Em plena seca
Solo ácido
Aves voando tão baixo
Feito os sonhos
Dos homens
Os pés
Não percorrem a
Imensa vereda
Desistiram de caminhar
Nos lábios
É o sabor agreste
Que me acompanha
O cerrado
Do meu coração
Em galhos
Retorce a vida
Contra a minha
Natureza
As lágrimas
Que jorram dos olhos
É pouca...
Endureceu-me
A terra
Acostumei
viver
Distante
Rusticamente
Guardada
Em minhas cascas espessas
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Um comentário:
Maris, suas poesias ficam cada vez melhores, mais profundas. Esta é muito linda!
PAZ e LUZ
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