segunda-feira, 27 de junho de 2011

DESAPONTAMENTO


Quero-te rio
De água doce e
Pura

Não sei...
Mas, uma vertigem
Beirando à ternura
Acompanha-me os passos

E um sorriso
Sem sentido contorna as pedras

Eis que o amor é tolo, se contenta com a
Contemplação apenas...
Passa os dias escutando a correnteza!

Não há nada que afogue de vez
Ou deixe submersa
A alegria descabida


Na minha superfície embriagada...
Só,
Minha sombra te mergulha...

Maris Figueiredo

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