sábado, 14 de fevereiro de 2009

SENTENÇA




E

Que o sol

Desponte

No horizonte

Do

Teu coração

Aberto


Queimando


Exposto

À correnteza

Do meu gosto

Há muito sepultado


Estendido

Em solo arenoso

Dos sonhos

Movediços

Que

Cegam


Pois

A mim

Restará

Dormir distante

Pra não mais

Amanhecer

Existindo

Nessa ausência

Seca

Em que há muito

Te espero


Maris

6 comentários:

Anônimo disse...

A tua poesia é muito bem escrita e elaborada.
Para mim é perfeita!

Bj.

Anônimo disse...

Encatadoramente amavel!

Malu disse...

Grandioso, Maris. Muito bem posto.

Helenice Priedols disse...

Sempre bom vir aqui e encontrar poemas tão esmerados.

Abraço,

PAZ e LUZ

Anônimo disse...

Deliciosa, você.

Lindo poema. Triste... Fica assim não... eu tô aqui. ;)

MαгЇS Figueiredo - Cheiro Cravo Canela disse...

Eu não estou triste, Lucas. :)
bj
Obrigada, Gall, Malu e Hellen. A recíproca é verdadeira!

beijoo