
E
Que o sol
Desponte
No horizonte
Do
Teu coração
Aberto
Exposto
À correnteza
Do meu gosto
Há muito sepultado
Estendido
Em solo arenoso
Dos sonhos
Movediços
Que
Cegam
A mim
Restará
Dormir distante
Pra não mais
Amanhecer
Existindo
Nessa ausência
Seca
Em que há muito
Te espero
Maris