Eis o amor...
O amor se foi de repente
Bateu a porta da frente
E jurou não mais voltar
Vive chorando no escuro
Esconde-se achando seguro
Com marejado olhar
Gritou as penas ao mundo
Lembranças espalhou
Nas calçadas
Sarcástico
Fez piada
Com a dor
Agora
Fingi andar distraído
Como se fosse natural
Viver sem sentido
Velando esperanças
Enterrando as crenças perdidas
Desfalecendo feito estátua de sal
Eis que o amor
Se foi...
Sequer fez a mala
Diz não precisar
De mais nada
Ganhou a estrada...
ɱαгЇS
2 comentários:
Que forte, tão explícito! Lindo teu versejar! Não chega a ser triste nem melancólico, parece uma constatação bruta de uma partida inevitável... Gostei demais, Maris! Bjins!
Oi Malu
obrigada pela leitura
bjs
Postar um comentário