Eu amo!
Amo os pedaços do mundo
Em cacos que atiro
Ao fundo
Do meu mosaico
Incompreendido.
Eu amo!
Amo esse resto de festa
Que meus olhos espiam
Pela fresta,
Antecipando
O que estar por vir.
Eu amo!
Amo o desconexo!
O atrevimento criador!
O desequilíbrio da busca!
O desarrumado armário!
O simples e o complexo!
O meu templo quase sempre confuso!
O que me assusta!
O confronto!
O atrito!
Os vários pontos!
O que está atrás da porta!
O que virá ao abrir o livro!
O achado,
O perdido!
E
Me
Construo em som
Harmonioso, ora
Dissonante...
Me
encontro
Sem sentido, ora
Significante...
Entre as lacunas do meu pensamento
Comprometido
Com o caos
Com o refletir
O sentimento transita
Amo viver
ɱαгЇS
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