Na língua tatuada
Em versos,
Umedecem
(mal)ditos estragos
Respingas ao ar
No papel que te trago
Absorvendo
Os (mal)feitos
Tingido
Mascara-se personagem
O (in)diferente
Que se faz ofendido
Envenena
Vaidade e orgulho
O (in)compreendido
Culpado é o destino?
Teu (des)tino...
Assopra aos
Ouvidos...
Prejudicado...
Recebe absolvição
No lirismo
Ao condenar-se à loucura
Como prisão
Vagando no escárnio
Feito fera, condenado
Coração
Em desvario
Dilacerado
Em quantas celas
Permaneces
Esquecido?
Não se assume pela vida
O responsável
Fingindo-se
Nos versos, menino
Guerreia
Algoz dos próprios fardos
Sem se saber vencido
Por ausentar-se de si
E na noite
Que ronda
Quem poderá
Salvar-te?
O homem
Adormeceu
No inesperado
Se perdeu no
Breu do teu (in)finito...
ɱαгЇS
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